Eu nunca andei por aí com medo de ser roubado. Já fui já, mas nunca foi nada demais mesmo porque eu não tenho porra nehuma pra levarem. Só que hoje eu tive medo, muito medo. Lá na biblioteca tem a coleção da americana National Geographic e da francesa GEO. Tem várias lá, umas bem antigonas e outras um pouco mais novas. Esses dias caiu um mapa de dentro de uma national quando eu estava as arrumando e era um mundi de 1988. Achei animal, tá lá a União soviética, as duas alemanhas, ele é quase do meu tamanho. Pedi pra bibliotecária e ela me deu. Aí hoje tava sossegado lá e eu comecei a fuçar nelas, encontrei 51 mapas. Do Afeganistão, Tailândia, Paris, Toulouse, uns dois solares e mais um monte. Foi aí que eu entrei na nóia, pirei e pedi de novo, e ela me deu. Ela falou que ninguém liga pra eles e que essas revistas já ficaram no colégio antes de irem pra biblioteca da faculdade e ninguém levou um mapa, e eles ficam soltos nas revistas, dobrados lá dentro. Cambada de inocentes juvenis criados a leite com pêra. Então eu voltei pra casa com a mochila bombada de mapas e com medo de encontrar um vida loka geográfico que soubesse da minha riqueza e viesse me guentar. Graças a Deus não fui abordado no caminho e eles estão aqui comigo.
GEO
NATIONAL GEOGRAPHIC
Perguntado sobre o que eu faria com tanto mapa eu respondi que não sei, porém estou tão feliz.
segunda-feira, 27 de julho de 2009
sábado, 25 de julho de 2009
Ou
Sabe duma coisa verdadeira ? sabe memo ? Renato Russo é o cara. E todo mundo é igual mesmo quando sente dor. Pensa nisso aí porra, vê se pensa!.
terça-feira, 21 de julho de 2009
Mais pelota
Felipe Mello, jogador que atua na Itália convocado pelo Dunga direto pra jogar na seleção quando foi perguntado na véspera de um Brasil x Itália se sabia o que tinha acontecido na final da copa de 1970 (O Brasil enfiou 4 x 1 na Itália com o Pelé deitando o topete e conseguindo o tri) disse com cara de foda-se que não sabia, não viu nem fotos, nem videos nem nada. Citei essa porque foi a última que vi de várias do mesmo naipe, e li agora um texto animal do André Kfouri comentando o porque do Cruzeiro ter perdido pro Estudiantes da Argentina semana passada, em casa com o mineirão bombado. Fato que eu me recuso a me acostumar apesar de ter virado baderna de uns tempos pra cá pois qualquer um chega aqui e faz o festerê.
Por que o Estudiantes é tetra
No diário "Lance!", de sábado:
PERDENDO E APRENDENDO
Por ANDRÉ KFOURI
"Eu pedi aos jogadores que olhassem para o céu. Eles veriam uma enorme camisa do Estudiantes, encontrariam os ex-campeões, estariam na sala de suas casas. Pedi que saltassem e se agarrassem nas estrelas, que levassem essa camisa. E disse que essa camisa iria a todas as partes do mundo. Era a camisa deles."
Essas foram as últimas palavras do técnico Alejandro Sabella, aos jogadores do Estudiantes de La Plata, antes da decisão contra o Cruzeiro.
No vestiário, os argentinos podiam ouvir o Mineirão lotado.
Sabella os preparou para que não sucumbissem ao ambiente hostil.
Tratou de criar uma conexão entre seus comandados e o sentimento que não os deixaria sozinhos, num gramado brasileiro: os 35 anos de saudade do último título de Libertadores conquistado pelo clube.
A história do futebol é quase sempre contada pelos vencedores.
É óbvio que Adílson Batista também falou com seus jogadores, também lhes mostrou um vídeo motivacional.
Esta coluna não é uma supervalorização do discurso de um treinador, não credita o título do Estudiantes às subjetividades propostas por Sabella.
É apenas uma constatação das diferenças entre as duas principais escolas de futebol do mundo.
Diferenças que são, acima de tudo, culturais.
No momento em que um clube brasileiro perde, mais uma vez, e em casa, a decisão de Libertadores para um adversário argentino, a análise precisa sair do campo.
O que decidiu o jogo?
A maneira como o Estudiantes absorveu o gol do Cruzeiro, e a maneira com o Cruzeiro não absorveu o empate.
Do 1 x 0 ao 1 x 1, seis minutos.
Do 1 x 1 ao 1 x 2, quinze, tempo em que o goleiro Andújar não sofreu ameaça.
Atrás no placar, e com o Mineirão em festa, o time argentino continuou jogando.
Após o empate, que apenas prolongaria a final, o time brasileiro parou.
Já vimos filmes parecidos, com outras cores e em outros cinemas nacionais.
Os (bons) times argentinos raramente abandonam seu plano de jogo.
Levam gols e parecem nem ligar.
Fazem gols e tomam conta.
E quanto mais festejam títulos por aqui, menos se preocupam em decidir aqui.
São times mais obedientes taticamente, mais conscientes do que podem e não podem fazer, mentalmente mais fortes.
O que não tem só a ver com futebol.
Tem a ver com a formação das pessoas.
O jogador argentino "standard", nota 6, é melhor do que o brasileiro.
E é mais profissional do que o brasileiro.
Como nas competições entre clubes há mais jogadores comuns dos dois lados, a superioridade fica exposta, principalmente na hora mais importante.
Superioridade que aumenta quando há um "top-de-linha" envolvido, como Juan Sebastián Verón.
Quando a parada é entre os "tops" de cada país, seleção contra seleção, a vantagem é nossa, porque os temos em maior quantidade.
Imagine o discurso de Alejandro Sabella, num vestiário brasileiro.
Cartolas e boleiros recomendariam sua internação.
E alguém ainda perguntaria quem eram os "ex-campeões", ou o que aconteceu há 35 anos.
A evolução do nosso futebol acompanhará nossa evolução como sociedade.
Ps: Nunca fui adepto dessa balela de odiar argentino e o caralho, pelo contrário, sempre admirei os caras, por vários motivos, inclusive o futebol.
Por que o Estudiantes é tetra
No diário "Lance!", de sábado:
PERDENDO E APRENDENDO
Por ANDRÉ KFOURI
"Eu pedi aos jogadores que olhassem para o céu. Eles veriam uma enorme camisa do Estudiantes, encontrariam os ex-campeões, estariam na sala de suas casas. Pedi que saltassem e se agarrassem nas estrelas, que levassem essa camisa. E disse que essa camisa iria a todas as partes do mundo. Era a camisa deles."
Essas foram as últimas palavras do técnico Alejandro Sabella, aos jogadores do Estudiantes de La Plata, antes da decisão contra o Cruzeiro.
No vestiário, os argentinos podiam ouvir o Mineirão lotado.
Sabella os preparou para que não sucumbissem ao ambiente hostil.
Tratou de criar uma conexão entre seus comandados e o sentimento que não os deixaria sozinhos, num gramado brasileiro: os 35 anos de saudade do último título de Libertadores conquistado pelo clube.
A história do futebol é quase sempre contada pelos vencedores.
É óbvio que Adílson Batista também falou com seus jogadores, também lhes mostrou um vídeo motivacional.
Esta coluna não é uma supervalorização do discurso de um treinador, não credita o título do Estudiantes às subjetividades propostas por Sabella.
É apenas uma constatação das diferenças entre as duas principais escolas de futebol do mundo.
Diferenças que são, acima de tudo, culturais.
No momento em que um clube brasileiro perde, mais uma vez, e em casa, a decisão de Libertadores para um adversário argentino, a análise precisa sair do campo.
O que decidiu o jogo?
A maneira como o Estudiantes absorveu o gol do Cruzeiro, e a maneira com o Cruzeiro não absorveu o empate.
Do 1 x 0 ao 1 x 1, seis minutos.
Do 1 x 1 ao 1 x 2, quinze, tempo em que o goleiro Andújar não sofreu ameaça.
Atrás no placar, e com o Mineirão em festa, o time argentino continuou jogando.
Após o empate, que apenas prolongaria a final, o time brasileiro parou.
Já vimos filmes parecidos, com outras cores e em outros cinemas nacionais.
Os (bons) times argentinos raramente abandonam seu plano de jogo.
Levam gols e parecem nem ligar.
Fazem gols e tomam conta.
E quanto mais festejam títulos por aqui, menos se preocupam em decidir aqui.
São times mais obedientes taticamente, mais conscientes do que podem e não podem fazer, mentalmente mais fortes.
O que não tem só a ver com futebol.
Tem a ver com a formação das pessoas.
O jogador argentino "standard", nota 6, é melhor do que o brasileiro.
E é mais profissional do que o brasileiro.
Como nas competições entre clubes há mais jogadores comuns dos dois lados, a superioridade fica exposta, principalmente na hora mais importante.
Superioridade que aumenta quando há um "top-de-linha" envolvido, como Juan Sebastián Verón.
Quando a parada é entre os "tops" de cada país, seleção contra seleção, a vantagem é nossa, porque os temos em maior quantidade.
Imagine o discurso de Alejandro Sabella, num vestiário brasileiro.
Cartolas e boleiros recomendariam sua internação.
E alguém ainda perguntaria quem eram os "ex-campeões", ou o que aconteceu há 35 anos.
A evolução do nosso futebol acompanhará nossa evolução como sociedade.
Ps: Nunca fui adepto dessa balela de odiar argentino e o caralho, pelo contrário, sempre admirei os caras, por vários motivos, inclusive o futebol.
sexta-feira, 17 de julho de 2009
Não bebe mais garapa vai de coca-cola...
of Piauí !
terça-feira, 14 de julho de 2009
Faz aqui paga aqui
Meu pai é um monstro. Monstro de grande.
E bermudas de moleton de elástico com bolsos são as melhores. Porém não encontro em lugar nenhum. Mas meu pai encontra. Aí eu roubo as dele. Minha mãe também encontra de vez em quando e compra pra ele. E aí eu fico feliz, porque minha mãe pega G e esquece que meu pai tem uma bunda de urso grávido e acaba não servindo, e eu me apodero delas também.
Por falar em cú de caixa d'água, quando guardam as minhas cuecas na gaveta dele fode. Descubro que aconteceu esse engano quando me pego sambando dentro de uma. Mas eu desconto nas bermas, graças a Deus o elástico é realmente forte e segura o quadril de hipopótamo sem esgarçar.
Toma essa Zangief !
E bermudas de moleton de elástico com bolsos são as melhores. Porém não encontro em lugar nenhum. Mas meu pai encontra. Aí eu roubo as dele. Minha mãe também encontra de vez em quando e compra pra ele. E aí eu fico feliz, porque minha mãe pega G e esquece que meu pai tem uma bunda de urso grávido e acaba não servindo, e eu me apodero delas também.
Por falar em cú de caixa d'água, quando guardam as minhas cuecas na gaveta dele fode. Descubro que aconteceu esse engano quando me pego sambando dentro de uma. Mas eu desconto nas bermas, graças a Deus o elástico é realmente forte e segura o quadril de hipopótamo sem esgarçar.
Toma essa Zangief !
quinta-feira, 9 de julho de 2009
sexta-feira, 3 de julho de 2009
A lei do mais fraco
Pixote, a lei do mais fraco. Fudido, assisti com uns 14 anos e conversando agora pouco sobre ele me dei conta de que lembro dele inteiro, sendo que não lembro da última vez que pensei nesse filme. Baixei ele agora, vou assistir quando der, e não consigo parar de pensar na Lilica.
"- Ah, não fode, Lilica!
- Fodo sim!"
"- Ah, não fode, Lilica!
- Fodo sim!"
Esqueci de dizer...
...que domingo teve festança. Lembraram de mim um careca de cavanhaque, um sorriso de franjinha, o melhor casal ex-casal que conheço, outro careca de cavanhaque com a diferença que esse usa jaqueta bonita, um ex-quatro olhos agora só com dois bem miguxos, uma moita, um cabeça vermelha de sardas na cara que não é ruivo (segundo o próprio), um insano acompanhado do irmão sangue bom e de uma tampinha loira, um baterista zen com uma imitadora de lobos polifônicos. Tudo isso regrado a muito alcool já que ninguém é de ferro né, por falar nisso só senti falta duma caipirinha mineira, dessas que a gente só encontra em poços de caldas, e faltou o eric também. Faltou porque a organizadora da festa, uma macumbeira (e que macumbeira!) com mania de conhaque, não conseguiu contatá-lo pois o porco não é adepto da tecnologia e não possui orkut e afins. Não foi mas me mandou uma mensagem que me deixou bem. O celular apitou e quando li estava escrito: Não acredito, ela é virgem !
Foi um feliz aniversário.
Foi um feliz aniversário.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Sem canhotagem
Se eu passo o dia ignorando não pega nada. Fico a pampa. Mas é prestar atenção...fudeu.
Ignorando o dia é animal. Me alegro de estar trabalhando, penso na bicicleta e no violão que vou poder comprar, penso também nas contas que vou quitar e claro, nas cervas que eu vou tomar. Legal pra caralho. Mas aí eu caio na besteira de pensar nele e a sensação é de ter levado um socão sarado no peito. Fode grandão, aí o que era a coisa mais legal de pensar há nem duas horas atrás perde a graça. Aí eu coloco o fone no ouvido e esqueço dele, e fica bom de novo. E lá vou eu planejar mais um monte de coisa e vou ficando feliz pra porra de novo por ter condição de fazer o que eu tô querendo fazer e aí....outro murro. E o que é mais doído é que nem dói mais. Só lesa. Tipo zumbi liga ? e assim é quase todo dia. E na moral, não é esquerdismo não, mas ô sisteminha mal feito é esse hein.
The Fever
Ignorando o dia é animal. Me alegro de estar trabalhando, penso na bicicleta e no violão que vou poder comprar, penso também nas contas que vou quitar e claro, nas cervas que eu vou tomar. Legal pra caralho. Mas aí eu caio na besteira de pensar nele e a sensação é de ter levado um socão sarado no peito. Fode grandão, aí o que era a coisa mais legal de pensar há nem duas horas atrás perde a graça. Aí eu coloco o fone no ouvido e esqueço dele, e fica bom de novo. E lá vou eu planejar mais um monte de coisa e vou ficando feliz pra porra de novo por ter condição de fazer o que eu tô querendo fazer e aí....outro murro. E o que é mais doído é que nem dói mais. Só lesa. Tipo zumbi liga ? e assim é quase todo dia. E na moral, não é esquerdismo não, mas ô sisteminha mal feito é esse hein.
The Fever
Assinar:
Postagens (Atom)